Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 78
Filter
4.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20220287, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420151

ABSTRACT

Resumo Fundamento Tem surgido uma nova manifestação clínica chamada pós-COVID ou COVID longa (COVID p/l) após a fase aguda da COVID-19. COVID p/l pode levar à lesão miocárdica com problemas cardíacos subsequentes. Diagnosticar esses pacientes de forma rápida e simples é cada vez mais importante devido ao número crescente de pacientes com COVID p/l. Objetivos Comparamos os parâmetros de ecocardiografia com strain (ES) de pacientes que apresentaram dor torácica atípica e achados de sequelas de miocardite na ressonância magnética cardíaca (RMC). Nosso objetivo foi investigar o valor da ES para detecção de envolvimento miocárdico em pacientes com COVID p/l. Métodos Foram incluídos um total de 42 pacientes. Nossa população foi separada em 2 grupos. O grupo RMC(-) (n = 21) não apresentou sequelas miocárdicas na RMC, enquanto o grupo RMC(+) apresentou sequelas miocárdicas na RMC (n = 21). O valor preditivo da ES para miocardite também foi avaliado por análise multivariada ajustada por idade. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Quando comparado com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), o strain longitudinal global (SLG) e o strain circunferencial global (SCG) tiveram uma relação mais forte (FEVE, p = 0,05; SLG, p < 0,001; SCG, p < 0,001) com envolvimento miocárdico associado à COVID p/l. SLG < 20,35 apresentou sensibilidade de 85,7% e especificidade de 81%; SCG < 21,35 apresentou sensibilidade de 81% e especificidade de 81% como valores diagnósticos para sequelas miocárdicas detectadas com RMC. Enquanto não houve diferença entre os grupos quanto aos marcadores inflamatórios (proteína C-reativa, p = 0,31), houve diferença entre os marcadores bioquímicos, que são indicadores de envolvimento cardíaco (peptídeo natriurético cerebral, p < 0,001). Conclusão A ES é mais útil do que a ecocardiografia tradicional para diagnosticar com rapidez e precisão, a fim de não atrasar o tratamento na presença de envolvimento miocárdico.


Abstract Background A new clinical manifestation called post or long coronavirus disease (p/l COVID) has walked into our lives after the acute COVID-19 phase. P/l COVID may lead to myocardial injury with subsequent cardiac problems. Diagnosing these patients quickly and simply has become more important due to the increasing number of patients with p/l COVID. Objectives We compared strain echocardiography (SE) parameters of patients who suffered from atypical chest pain and had sequel myocarditis findings on cardiac magnetic resonance (CMR). We aimed to investigate the value of SE for detection of myocardial involvement in patients with p/l COVID. Methods A total of 42 patients were enrolled. Our population was separated into two groups. The CMR(-) group (n = 21) had no myocardial sequelae on CMR, whereas the CMR(+) group had myocardial sequelae on CMR (n = 21). The predictive value of SE for myocarditis was also evaluated by age-adjusted multivariate analysis. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results When compared with left ventricular ejection fraction (LVEF), global longitudinal strain (GLS) and global circumferential strain (GCS) had a stronger relationship (LVEF, p = 0.05; GLS, p < 0.001; GCS, p < 0.001) with p/l COVID associated myocardial involvement. GLS < 20.35 had 85.7% sensitivity and 81% specificity; GCS < 21.35 had 81% sensitivity and 81% specificity as diagnostic values for myocardial sequelae detected with CMR. While there was no difference between the groups in terms of inflammatory markers (C-reactive protein, p = 0.31), a difference was observed between biochemical markers, which are indicators of cardiac involvement (brain natriuretic peptide, p < 0.001). Conclusion SE is more useful than traditional echocardiography for making diagnosis quickly and accurately in order not to delay treatment in the presence of myocardial involvement.

6.
Arq. bras. cardiol ; 120(8): e20230017, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447334

ABSTRACT

Resumo Fundamento O diagnóstico de miocardite aguda geralmente é feito diante de parâmetros clínicos e laboratoriais, podendo, por vezes, ser confundido com doenças que compartilham de características clínicas semelhantes, o que dificulta o diagnóstico. Sendo assim, o uso de biomarcadores mais específicos, para além dos clássicos como a troponina, acelerará o diagnóstico. Além disso, esses biomarcadores podem nos ajudar a compreender melhor o mecanismo de desenvolvimento da miocardite e, assim, prever resultados clínicos imprevisíveis. Objetivo Este estudo tem como objetivo revelar a possível relação entre permeabilidade intestinal e miocardite aguda. Métodos Neste estudo, buscamos avaliar os níveis séricos de zonulina e presepsina em 138 indivíduos consecutivos, incluindo 68 pacientes com miocardite e outros 70 usados como grupo controle, pareados por idade, sexo e fatores de risco cardiovascular. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Em comparação com o grupo controle, zonulina e presepsina foram significativamente maiores no grupo de pacientes com miocardite (p < 0,001, para todos). Os níveis de zonulina foram positivamente correlacionados com presepsina, pico de CK-MB e níveis máximos de troponina (r = 0,461, p < 0,001; r = 0,744, p < 0,001; r = 0,627, p < 0,001; respectivamente). Na análise de regressão, presepsina e zonulina foram determinadas como preditores independentes para miocardite (OR de 1,002, IC de 95% 1,001-1,003, p = 0,025; OR de 12,331, IC de 95% 4,261-35,689; p < 0,001; respectivamente). O valor preditivo de miocardite aguda de presepsina e zonulina na análise da curva ROC foi estatisticamente significativo (p < 0,001, para ambos). Conclusão Este estudo mostrou que a zonulina e a presepsina podem ser biomarcadores para o diagnóstico de miocardite e também podem ser alvos terapêuticos para esclarecer o mecanismo de desenvolvimento da miocardite.


Abstract Background The diagnosis of acute myocarditis is usually made with clinical and laboratory parameters. This can sometimes be mixed up with diseases that have similar clinical features, making the diagnosis difficult. Therefore, the use of more specific biomarkers, in addition to the classically used biomarkers such as troponin, will accelerate the diagnosis. In addition, these biomarkers may help us to understand the mechanism of myocarditis development and thus predict unpredictable clinical outcomes. Objective This study aims to reveal the possible relationship between intestinal permeability and acute myocarditis. Methods In this study, we wanted to evaluate serum levels of zonulin and presepsin in 138 consecutive subjects, including 68 patients with myocarditis and another 70 as the control group, matched for age, gender, and cardiovascular risk factors. P-values <0.05 were considered to be statistically significant. Results Compared to the control group, zonulin and presepsin were significantly higher in the patient group with myocarditis (p < 0.001, for all). Zonulin levels were positively correlated with presepsin, peak CK-MB, and peak troponin levels (r = 0.461, p < 0.001; r = 0.744, p < 0.001; r = 0.627, p < 0.001; respectively). In regression analysis, presepsin and zonulin were determined as independent predictors for myocarditis (OR 1.002, 95% CI 1.001-1.003, p = 0.025; OR 12.331, 95% CI 4.261-35.689; p < 0.001; respectively). The predictive value of acute myocarditis of presepsin and zonulin in ROC curve analysis was statistically significant (p < 0.001, for both). Conclusion This study showed that zonulin and presepsin could be biomarkers that can be used in the diagnosis of myocarditis, and they can also be therapeutic targets by shedding light on the developmental mechanism of myocarditis.

8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 443-451, out.-dez. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423676

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Caracterizar a lesão miocárdica e as complicações cardiovasculares e seus preditores em pacientes graves e críticos com COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva. Métodos: Este foi um estudo de coorte observacional em pacientes graves e críticos com COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva. A lesão miocárdica foi definida como níveis sanguíneos de troponina cardíaca acima do limite de referência superior ao percentil 99. Os eventos cardiovasculares considerados foram combinação de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, isquemia aguda de membros, isquemia mesentérica, insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca. Regressão logística univariada e multivariada ou modelos de risco proporcional de Cox foram utilizados para determinar os preditores de lesão miocárdica. Resultados: Foram admitidos à unidade de terapia intensiva 567 pacientes graves e críticos com COVID-19, dos quais 273 (48,1%) apresentavam lesão miocárdica. Dos 374 pacientes críticos com COVID-19, 86,1% tinham lesão miocárdica, além de apresentarem mais disfunção orgânica e maior mortalidade aos 28 dias (56,6% versus 27,1%; p < 0,001). Foram preditores de lesão miocárdica idade avançada, hipertensão arterial e uso de imunomoduladores. Complicações cardiovasculares ocorreram em 19,9% dos pacientes graves e críticos com COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva, e a maioria dos eventos deu-se em pacientes com lesão miocárdica (28,2% versus 12,2%; p < 0,001). A ocorrência de evento cardiovascular precoce durante internação em unidade de terapia intensiva estava associada à maior mortalidade aos 28 dias em comparação com eventos tardios ou inexistentes (57,1% versus 34,0% versus 41,8%; p = 0,01). Conclusão: Pacientes com formas graves e críticas de COVID-19 admitidos à unidade de terapia intensiva foram comumente diagnosticados com lesão miocárdica e complicações cardiovasculares, e ambas estavam associadas à maior mortalidade nesses pacientes.


ABSTRACT Objective: To characterize myocardial injury and cardiovascular complications and their predictors in severe and critical COVID-19 patients admitted to the intensive care unit. Methods: This was an observational cohort study of severe and critical COVID-19 patients admitted to the intensive care unit. Myocardial injury was defined as blood levels of cardiac troponin above the 99th percentile upper reference limit. Cardiovascular events considered were the composite of deep vein thrombosis, pulmonary embolism, stroke, myocardial infarction, acute limb ischemia, mesenteric ischemia, heart failure and arrhythmia. Univariate and multivariate logistic regression or Cox proportional hazard models were used to determine predictors of myocardial injury. Results: Of 567 patients with severe and critical COVID-19 admitted to the intensive care unit, 273 (48.1%) had myocardial injury. Of the 374 patients with critical COVID-19, 86.1% had myocardial injury, and also showed more organ dysfunction and higher 28-day mortality (56.6% versus 27.1%, p < 0.001). Advanced age, arterial hypertension and immune modulator use were predictors of myocardial injury. Cardiovascular complications occurred in 19.9% of patients with severe and critical COVID-19 admitted to the intensive care unit, with most events occurring in patients with myocardial injury (28.2% versus 12.2%, p < 0.001). The occurrence of an early cardiovascular event during intensive care unit stay was associated with higher 28-day mortality compared with late or no events (57.1% versus 34% versus 41.8%, p = 0.01). Conclusion: Myocardial injury and cardiovascular complications were commonly found in patients with severe and critical forms of COVID-19 admitted to the intensive care unit, and both were associated with increased mortality in these patients.

10.
Arq. bras. cardiol ; 119(2): 267-279, ago. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383743

ABSTRACT

Resumo Fundamentos A doença do coronavírus 2019 (Covid-19) pode levar à insuficiência respiratória grave e lesão cardíaca aguda, mas não está claro com que frequência ela pode causar disfunção cardíaca. Objetivos Nesta revisão sistemática, nosso objetivo foi resumir os principais achados ecocardiográficos em pacientes com Covid-19. Métodos Conduzimos uma busca sistemática nos bancos de dados PUBMED, EMBASE, LILACS e Cochrane, além de artigos não pulicados ( preprints ) no MedRxiv e Scielo desde o início até 21 de julho de 2021. Foram incluídos estudos que apresentaram dados ecocardiográficos de pacientes com Covid-19. Características demográficas, doença cardiovascular (DCV) prévia, e achados ecocardiográficos foram extraídos dos estudos. Realizamos uma metanálise de proporções para estimar os principais achados ecocardiográficos. O nível de significância foi p<0,05. Resultados Do total de 11 233 estudos, 38 preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos na metanálise. A proporção estimada de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (VE) foi 25% (IC95%: 19, 31; I2 93%), strain longitudinal global anormal 34% (IC95% 23, 45; I2 90%), disfunção sistólica do ventrículo direito (VD) 17% (IC95% 13, 21; I2 90%), derrame pericárdico 17% (IC95%: 9, 26; I2 97%), e hipertensão pulmonar 23% (IC95%: 15, 33, I2 96%). Disfunção sistólica do VE foi diretamente associada com prevalência de ecocardiograma anormal prévio nos estudos (p<0,001). A proporção de pacientes em ventilação mecânica, indicando gravidade da doença, não explicou a heterogeneidade nas proporções de disfunção do VE (p=0,37). Conclusão Entre os pacientes internados com Covid-19, a disfunção ventricular esquerda foi descrita em um quarto dos pacientes, com menores proporções de disfunção do ventrículo direito, derrame pericárdico e hipertensão pulmonar. No entanto, houve uma proporção mais alta de disfunção do VE nos estudos que relataram presença de doença cardíaca prévia, sugerindo que a disfunção cardíaca era predominantemente pré-existente.


Abstract Background Coronavirus disease 2019 (Covid-19) can lead to severe respiratory distress and acute cardiac injury, but it is unclear how often it can cause cardiac dysfunction. Objective In this systematic review, we aimed to summarize the main echocardiographic findings in patients with Covid-19. Methods We systematically searched in PUBMED, EMBASE, LILACS and Cochrane databases, in addition MedRxiv and Scielo preprints from inception to July 21st, 2021. Studies reporting echocardiographic data in patients with Covid-19 were included. Demographic characteristics, previous cardiovascular disease (CVD), and echocardiographic findings were extracted. We performed a meta-analysis of proportions to estimate the main echocardiographic findings. The level of significance was p < 0.05. Results From 11,233 studies, 38 fulfilled inclusion criteria and were included in the meta-analysis. The estimated proportions of left ventricular (LV) systolic dysfunction were 25% (95%CI: 19, 31; I293%), abnormal global longitudinal strain 34% (95% CI 23, 45; I290%), righ ventricular (RV) systolic dysfunction 17% (95%CI 13, 21; I290%), pericardial effusion 17% (95%CI: 9, 26; I297%), and pulmonary hypertension 23% (95%CI: 15, 33, I2 96%). LV systolic dysfunction was directly associated with study-specific prevalence of previous abnormal echocardiogram (p<0.001). The proportion of patients in mechanical ventilation, indicating severity of disease, did not explain the heterogeneity in the proportions of LV dysfunction (p=0.37). Conclusion Among hospitalized patients with Covid-19, LV dysfunction has been reported in one quarter, with smaller proportions of right ventricular dysfunction, pericardial effusion and pulmonary hypertension. However, there was a higher proportion of LV dysfunction among studies reporting the presence of prior heart disease, which suggests that cardiac dysfunction was mostly pre-existing.

11.
Rev. urug. cardiol ; 37(1): e706, jun. 2022. ilus
Article in Spanish | LILACS, BNUY, UY-BNMED | ID: biblio-1415403

ABSTRACT

El término miocarditis hace referencia a una inflamación del miocardio, que puede tener diversas causas (infecciones, tóxicos, enfermedades autoinmunes). Su diagnóstico es desafiante debido al gran espectro de presentaciones clínicas que puede adoptar, muchas veces imitando patologías más prevalentes como el infarto agudo de miocardio. La miocarditis asociada a enfermedades autoinmunes es poco frecuente, y la importancia de reconocerla radica en que el diagnóstico e inicio temprano del tratamiento son cruciales para mejorar su pronóstico. Presentamos aquí un caso clínico de una perimiocarditis lúpica.


Myocarditis refers to an inflammation of the myocardium, which can have various causes (infections, toxic substances, autoimmune diseases). Its diagnosis is challenging due to the wide spectrum of clinical presentations, often mimicking more prevalent pathologies such as acute myocardial infarction. Myocarditis associated with autoimmune diseases is rare, and the importance of recognizing is that early diagnosis and initiation of treatment are crucial to improve its prognosis. We present here a clinical case of lupus perimyocarditis.


O termo miocardite refere-se a uma inflamação do miocárdio, que pode ter várias causas (infecções, substâncias tóxicas, doenças autoimunes). Seu diagnóstico é desafiador devido ao amplo espectro de apresentações clínicas que pode ter, muitas vezes mimetizando patologias mais prevalentes como o infarto agudo do miocárdio. A miocardite associada a doenças autoimunes é rara, e a importância de reconhecê-la reside no fato de que o diagnóstico precoce e o início do tratamento são cruciais para melhorar seu prognóstico. Apresentamos aqui um caso clínico de perimiocardite lúpica.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Heart Failure/therapy , Myocarditis/diagnostic imaging , Chest Pain , Methylprednisolone/therapeutic use , Treatment Outcome , Immunoglobulins, Intravenous/therapeutic use , Cyclophosphamide/therapeutic use , Hydroxychloroquine/therapeutic use , Immunologic Factors/therapeutic use , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Lupus Erythematosus, Systemic/complications , Myocarditis/etiology , Myocarditis/drug therapy
14.
J. vasc. bras ; 21: e20210213, 2022. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422028

ABSTRACT

Abstract The prevalence of coronary artery anomalies has been increasing due to the increasing usage of coronary angiography. There is a paucity of literature concerning management of viral-induced myocarditis in patients with anomalous coronary artery. We present a very unusual case of a 44-year-old man with anomalous origin of the left circumflex artery from the proximal ostium of the right coronary artery who was admitted for COVID-19-induced myocarditis. He presented with signs of heart failure and coronary angiography revealed the left circumflex artery with a separate ostium originating from the proximal right coronary artery. He was treated medically with Bisoprolol, Perindopril Arginine, Rivaroxaban, and Furosemide. His condition improved rapidly and he resumed regular life within 1 month. Coexistence of cardiac disease such as viral-induced myocarditis with an underlying anomalous origin of the coronary artery is challenging to spot and can lead to worse outcomes in case of misdiagnosis and inaccurate management.


Resumo A prevalência de anomalias da artéria coronária vem aumentando devido ao uso crescente da angiografia coronariana. Há uma escassez de literatura sobre o manejo da miocardite induzida por vírus no contexto de artéria coronária anômala. Apresentamos um caso incomum de um homem de 44 anos com origem anômala da artéria circunflexa esquerda do óstio proximal da artéria coronária direita admitido por miocardite induzida por COVID-19. O paciente apresentava sinais de insuficiência cardíaca, e a cineangiocoronariografia revelou artéria circunflexa esquerda de óstio separado originando-se da artéria coronária direita proximal. Ele foi tratado clinicamente com bisoprolol, perindopril arginina, rivaroxabana e furosemida. Sua condição melhorou rapidamente, e o paciente recuperou uma vida normal em 1 mês. A coexistência de doença cardíaca, como miocardite induzida por vírus com uma origem anômala subjacente da artéria coronária, é difícil de detectar e pode levar a resultados piores em caso de diagnóstico incorreto e manejo impreciso.

17.
Arq. bras. cardiol ; 117(1,supl.1): 1-7, jul. 2021. ilus
Article in English, Portuguese | SES-SP, CONASS, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1285251
19.
Arq. bras. cardiol ; 116(3): 404-412, Mar. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1248885

ABSTRACT

Resumo Fundamentos: Os mecanismos subjacentes pelos quais a doença cardíaca reumática (DCR) levam à disfunção valvar grave não são totalmente compreendidos. Objetivo: O presente estudo avaliou as alterações histopatológicas nas valvas mitrais (VM) buscando uma associação entre o padrão de disfunção valvar predominante e os achados histopatológicos. Métodos: Em 40 pacientes submetidos à troca da VM devido a DCR e em 20 controles submetidos a transplante cardíaco, foram analisados os aspectos histológicos da VM excisada. Dados clínicos e ecocardiográficos também foram coletados. As análises histológicas foram realizadas usando coloração com hematoxilina-eosina. Determinou-se inflamação, fibrose, neoangiogênese, calcificação e metaplasia adiposa. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: A idade média dos pacientes com DCR foi de 53±13 anos, sendo 36 (90%) do sexo feminino, enquanto a idade média dos controles foi de 50±12 anos, semelhante aos casos, sendo a maioria do sexo masculino (70%). O endocárdio valvar reumático apresentou espessura maior que os controles (1,3±0,5 mm versus 0,90±0,4 mm, p=0,003, respectivamente), e infiltrado inflamatório mais intenso no endocárdio (78% versus 36%; p=0,004), com predominância de células mononucleares. Ocorreu fibrose moderada a acentuada mais frequentemente em válvulas reumáticas do que em válvulas controle (100% vs. 29%; p<0,001). Ocorreu calcificação em 35% das valvas reumáticas, principalmente entre as valvas estenóticas, associada à área valvar mitral (p=0,003). Conclusões: Apesar do intenso grau de fibrose, o processo inflamatório permanece ativo na valva mitral reumática, mesmo em doença tardia com disfunção valvar. A calcificação predominou em valvas estenóticas e em pacientes com disfunção ventricular direita.


Abstract Background: The underlying mechanisms by which rheumatic heart disease (RHD) lead to severe valve dysfunction are not completely understood. Objective: The present study evaluated the histopathological changes in mitral valves (MV) seeking an association between the pattern of predominant valvular dysfunction and histopathological findings. Methods: In 40 patients who underwent MV replacement due to RHD, and in 20 controls that underwent heart transplant, histological aspects of the excised MV were analyzed. Clinical and echocardiographic data were also collected. Histological analyses were performed using hematoxylin-eosin staining. Inflammation, fibrosis, neoangiogenesis, calcification and adipose metaplasia were determined. A p value<0.05 was considered to be statistically significant. Results: The mean age of RHD patients was 53±13 years, 36 (90%) were female, whereas the mean age of controls was 50±12 years, similar to the cases, with the majority of males (70%). The rheumatic valve endocardium presented greater thickness than the controls (1.3±0.5 mm versus 0.90±0.4 mm, p=0.003, respectively), and a more intense inflammatory infiltrate in the endocardium (78% versus 36%; p=0.004), with predominance of mononuclear cells. Moderate to marked fibrosis occurred more frequently in rheumatic valves than in control valves (100% vs. 29%; p<0.001). Calcification occurred in 35% of rheumatic valves, especially among stenotic valves, which was associated with the mitral valve area (p=0.003). Conclusions: Despite intense degree of fibrosis, the inflammatory process remains active in the rheumatic mitral valve, even at late disease with valve dysfunction. Calcification predominated in stenotic valves and in patients with right ventricular dysfunction.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Rheumatic Heart Disease/diagnostic imaging , Calcinosis/diagnostic imaging , Mitral Valve Insufficiency , Mitral Valve Stenosis/diagnostic imaging , Middle Aged , Mitral Valve/diagnostic imaging
20.
Arq. bras. cardiol ; 116(2): 275-282, fev. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153020

ABSTRACT

Resumo Fundamentos A incidência de injúria miocárdica (IM) em pacientes com COVID-19 no Brasil é pouco conhecida e o impacto prognóstico da IM, mal elucidado. Objetivos Descrever a incidência de IM em pacientes com COVID-19 em unidade de terapia intensiva (UTI) e identificar variáveis associadas à sua ocorrência. O objetivo secundário foi avaliar a troponina I ultrassensível (US) como preditor de mortalidade intra-hospitalar. Métodos Estudo observacional, retrospectivo, entre março e abril de 2020, com casos confirmados de COVID-19 internados em UTI. Variáveis numéricas foram comparadas com teste t de Student ou U de Mann-Whitney, sendo o teste X2 empregado para as categóricas. Realizou-se análise multivariada com as variáveis associadas à IM e p<0,2 objetivando determinar preditores de IM. Curva ROC foi empregada para determinar o valor da troponina capaz de predizer maior mortalidade intra-hospitalar. Funções de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier a partir do ponto de corte apontado pela curva ROC. Resultados Este estudo avaliou 61 pacientes (63,9% do sexo masculino, média de idade de 66,1±15,5 anos). A IM esteve presente em 36% dos casos. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) [RC 1,198; IC95%: 2,246-37,665] e índice de massa corporal (IMC) [RC 1,143; IC95%: 1,013-1,289] foram preditores independentes de risco. Troponina I US >48,3 ng/ml, valor determinado pela curva ROC, prediz maior mortalidade intra-hospitalar [AUC 0,786; p<0,05]. A sobrevida no grupo com troponina I US >48,3 ng/ml foi inferior à do grupo com valores ≤48,3 ng/dl [20,3 x 43,5 dias, respectivamente; p<0,05]. Conclusão Observou-se alta incidência de IM na COVID-19 grave com impacto em maior mortalidade intra-hospitalar. HAS e IMC foram preditores independentes de risco de sua ocorrência. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background The incidence of myocardial injury (MI) in patients with COVID-19 in Brazil and the prognostic impact of MI have not been elucidated. Objectives To describe the incidence of MI in patients with COVID-19 in the intensive care unit (ICU) and to identify variables associated with its occurrence. The secondary objective was to assess high-sensitivity troponin I as a predictor of in-hospital mortality. Methods Retrospective, observational study conducted between March and April 2020 with cases of confirmed COVID-19 admitted to the ICU. Numerical variables were compared by using Student t test or Mann-Whitney U test. The chi-square test was used for categorical variables. Multivariate analysis was performed with variables associated with MI and p<0.2 to determine predictors of MI. The ROC curve was used to determine the troponin value capable of predicting higher in-hospital mortality. Survival functions were estimated by use of the Kaplan-Meier method from the cut-off point indicated in the ROC curve. Results This study assessed 61 patients (63.9% of the male sex, mean age of 66.1±15.5 years). Myocardial injury was present in 36% of the patients. Systemic arterial hypertension (HAS) [OR 1.198; 95%CI: 2.246-37.665] and body mass index (BMI) [OR 1.143; 95%CI: 1.013-1.289] were independent risk predictors. High-sensitivity troponin I >48.3 ng/mL, which was determined in the ROC curve, predicts higher in-hospital mortality [AUC 0.786; p<0.05]. Survival in the group with high-sensitivity troponin I >48.3 ng/mL was lower than that in the group with values ≤48.3 ng/dL [20.3 x 43.5 days, respectively; p<0.05]. Conclusion There was a high incidence of MI in severe COVID-19 with impact on higher in-hospital mortality. The independent risk predictors of MI were SAH and BMI. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Aged, 80 and over , COVID-19 , Prognosis , Brazil/epidemiology , Incidence , Retrospective Studies , ROC Curve , Hospital Mortality , SARS-CoV-2 , Intensive Care Units , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL